terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Kangatarians jump the divide

Kangatarianism is on the rise for the eco-conscious, writes Tayissa Barone.


There's a new semi-vegetarian wave emerging in Australia: people who exclude all meat except kangaroo on environmental, ecological and humanitarian grounds. They call themselves kangatarians and are slowly growing in numbers.

Samantha Vine, 32, classifies herself as a kangatarian, making the choice to only eat kangaroo meat after years of being a vegetarian.

She made the decision 10 years ago while studying ecology at the University of Sydney. Her lecturer was a kangaroo meat advocate and introduced her to eating a meat he claimed was better for the environment than bred livestock.

''It's not worth the pleasure of eating meat if it hasn't been treated well, I don't want to be part of that,'' Vine says.

''To eat something that's killed humanely, that's better for the environment, is a positive.''

The low level of greenhouse gas emissions produced by kangaroos, and the fact they require no additional feed, water or land cleared for them, make them an obvious choice for the ecologically conscious.

A lecturer in natural resource management at the University of Sydney, Peter Ampt, believes many environmentally aware Australians are turning to kangaroo meat because they see it, essentially, as living a natural life.

Ampt says it is the ultimate in free-range, organic meat.

''The animals dies instantly, without the knowledge of what's going to happen and there are no drugs used in its production,'' Ampt says.

Kangaroo is often described as the animal of choice for those who exclusively eat organic meat.

A project officer at the University of Sydney, Sarah Doornbos, says she has made an educated decision to make a good percentage of the organic meat she eats kangaroo.

''In the Australian environment, I feel it's the thing to do,'' she says. ''They are less destructive on the land than something like cattle.''

The industry has struggled with misconceptions about the meat since 1993, when it became legal to sell for human consumption in NSW. There is still a belief kangaroo is farmed, for example, which is not true. There is no shortage of cut choices with strip loin, rump, diced kangaroo, tail, shanks, racks, mince and sausages.

The kanga banga, or kangaroo sausage, is becoming a favourite on barbecues according to the owner of Sam the Butcher, Sam Diasino.

Diasino sold out of his signature sausages - spiced with cinnamon, cardamom, cloves and tomatoes - in the lead-up to Australia Day.

''We've had a growth in types of meat that have a bit of stigma attached to them, ones which people are curious about,'' he says. ''Kangaroo is a very healthy meat and we place a huge healthy slant on the way we sell it.''

Vine's kangatarian lifestyle choice has rubbed off on her friends, with many of them now eating kangaroo regularly.

''Once I started I couldn't get enough,'' she says.

''After being vegetarian for so long, after a certain amount of time I craved some meat.''

She still has to explain to people what a kangatarian is but a rise in awareness of organic meats might soon make it a little easier.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

IN)VERDADES

Reflexões de Shirley Carvalhêdo

Em uma recente conversa entre amigos num botequim, no meu caso regada a guaraná, surgiu o assunto "Bíblia"; (n)a Verdade, sobre qual era o livro predileto da Bíblia de cada um dos ali presentes. Um amigo que, embora consciente e conhecedor profundo do sagrado e mesmo assim prefere o profano, respondeu que seu livro predileto é Lucas. Isto me chamou atenção: Por que logo Lucas, dentre tantos outros livros interessantes?

A partir desta conversa e autoindagação, passei a (re)ler o livro de Lucas e pela luz do E.S. descobri nele alguns aspectos bem interessantes. Um destes aspectos é a essência do golpe fatal de Satanás que consiste em iniciar as suas frases citando a Verdade com a inserção de pequenas mentiras, transformando-as em (In)verdades. Apresenta aos indivíduos esta fórmula “poderosa e atraente” com o objetivo de destruir almas, e isso faz desde a criação. Em Gênesis, capítulo 2, nos versículos 16 a 17, temos explícita a ordem dada por Deus sobre o comer o fruto do bem e do mal.

[...] Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá. [...] (Grifo Nosso)

No Jardim do Éden, o pensar, o querer, o efetuar em Deus representava a consciência do homem e da mulher. O casal conversava diretamente com Deus. Confiavam em Sua direção e caminhos, primavam pelos Seus ensinamentos e Verdades. Entretanto, o comer do fruto representava um detalhe grandioso, uma verdade inegável, a morte, a separação da consciência entre Deus e Sua criação, o encerramento do diálogo direto e do caminhar confiante nas direções de Deus, no bem. O homem e a mulher seriam diretamente responsáveis por suas escolhas, consequências e prejuízos. Seria a origem da consciência interna do ser humano. A consciência interna representava uma negação da externa, daquela que era fruto da ligação com Deus. O rompimento com a Consciência Divina tornaria os seres humanos enfraquecidos e propensos a caírem constantemente nas artimanhas de Satanás, que estava bem ciente desses efeitos. Então, elaborado o golpe, declarou a Eva, capítulo 3, versículo 1 a 4:

[...] É assim que Deus disse: Não comerei de toda a árvore do jardim? É certamente que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, serei conhecedores do bem e do mal. [...] (Grifo Nosso)

Satanás inicia a sua frase citando o que Deus disse, e, logo depois, insere um pequeno “não”, tornando a Verdade de Deus em uma inverdade, destruindo a advertência e o ensinamento Divino. Igual exemplo apresenta-se em Lucas, capítulo 4, versículos de 9 a 11, em sua tentação a Jesus durante quarenta dias quando Este, por equivalente período, jejuava no deserto.

[...]Depois o diabo o levou a Jerusalém e o colocou na parte mais alta do Templo e disse: - Se é o Filho do Deus, jogue-se daqui, pois as Escrituras Sagradas afirmam: ´Deus mandará que os seus anjos cuidem de você. Eles vão segurá-lo com as suas mãos para que nem mesmo os seus pés sejam feridos nas pedras´.[...](Grifo Nosso)

Perceba que nos versículos anteriores nos quais apresenta duas outras tentações, Satanás as expôs de uma forma direta regadas por condições, iniciadas pela proposição “se”. As condições impostas estavam atreladas às necessidades fisiológicas, no caso a fome, porque Jesus estava em jejum há quarenta dias, e aos anseios miméticos de poder e riqueza, tendo em vista que Jesus, como o filho do Deus Vivo, padecia por conhecer as maravilhas celestiais. Ao ver que suas tentações não surtiram os efeitos desejados, Satanás apelou para o golpe fatal. Citou as Sagradas Escrituras a fim de levar Cristo à queda de seu Espírito.

Outro aspecto relevante do livro de Lucas no capítulo sobre as tentações é a exposição da essência das estratégias e a gradação que Satanás se utiliza em seu diálogo com Jesus. Percebe-se que estas estratégias são as mesmas que ele utiliza em suas ações correntes para nos atrair de forma a camuflar seu verdadeiro intuito, que é o de destruir as nossas vidas e os nossos espíritos. A essência e a gradação são as seguintes: Ele sempre tenta nos atrair pela nossa busca em realizar as nossas necessidades mais preementes, as fisiológicas -, como a fome, o sono, o sexo, o equilíbrio mental, corporal e espiritual. Lembre-se de Eva e a maçã! Depois, Satanás trabalha com os nossos anseios miméticos, do querer o que os outros têm: um carro igual, o poder, as jóias, a casa, os livros, as roupas, o conhecimento, a tecnologia, a estratégia, a beleza, a fama, o corpo, o status. Ele sabe das dificuldades da obtenção ou até mesmo da preservação do ser espiritual e do nosso ter material em qualquer dos tempos pela escolha da via honesta. Ele nos leva à tentação da frustração consequente do pensar que não somos ou não temos, à depressão, a cair e a não se levantar, a se entregar no precipício da mediocridade, da banalidade, da carnalidade e por fim nos abre a porta da opção sem retorno do suicídio, a opção fatal que é a escolha eterna pela inverdade, assim como ele propôs a Jesus.